(Liricismo...liricismo...liricismo...)Adamastor, liricista, word up[Adamastor]Perfurador mental - Adamastor Black & Dekerconhecimento azteca versos inspiram profetasde TGV neste movimento vocês andam de bicicletatraficante é o Bomberjack, Adamastor rimas injecta.Sou clássico como Mozart e como este álbum do Valete.Terrorista, versologista, que intimida a ETA,a tua mente cega não percebe esta mente aberta,tu és rapper de ginásio eu sou rapper de biblioteca"Pára! Sou robin dos bosques yo rapper foge da seta"Roubam rimas aos melhores para misturar com merda,vocês estão no principio, Adamastor já sabes é a metaValete traz essas rimas, representa o hip-hop Mecca[Valete]Ok Adamastor mas só lhes vou dar uma beca,isto é tempestade poética, wack rappers são uma seca,meu intelecto conecta com Mecca e deixa a mente erecta,eu faço rap hardcore, no deles nem se tira a cueca...[Chullage]Rap é liberdade - ninguém lhe impõe padrões e leis,Vou disparando mísseis equipados com rimas de núcleos armados por decibéis,tonificados em caixas de samples, microfones e papéis.Retornados em Mecca e outros quartéis.É o massacre, o flagelo - converto sonhos em pesadelopara aqueles que só querem o hip-hop para expremê-lo e depois esquecê-lo,hot boys estão pretificados pelo gelo que o meu coração denota,é, para mim, está aí tudo dito como eu quando frequento uma catotaapós as primeiras 33 rotações,com os infiéis em orações com tentativas falhadas de boicotes.Quando entrego rimas sou mais fodidoque niggas que entregam pacotes,com shots na cintura e caçadeiras nos botes.Encosto niggas na parede e estabeleço os novos endereçosdesta inter-rede, vendo o rap das ruas às ruas porque do rap as ruas têm sede.Quando rimo busco recrutas nigga e não fans,filhos de imigrantes, nigga, são o meu clan!Que se foda quem só pensa em autógrafos,reportéres, fotógrafos, coreógrafos e cenógrafos,a minha cenografia é a mesma desde 77:Barracas, casa sociais, problemas raciais, bimbos e cacetetes!Em 2002 represento junto com niggas tipo Valete,Quem combate na penínsual ibéricacontra quem roubou África para encher a Europa e a América,gente que ainda hoje nos vê na rua e fica histérica,cujos filhos querem cruzar o hip-hop e transformá-lo numa forma numérica,sobreviventes da área periférica,hip-hop periférico.Deixando falsos para trás como Luís Figo..."...não nigga, Boa Morte!" ...quando conduz o esférico.[Valete]Eu trago versos que me prepétuam como Nobel da literaturae matemáticas que deixariam Einstein baralhado numa calculadorainteligência contra-natura, avanço, recuas,cada vez que eu rimo rasgas 10 blocos de rimas tuas.Valete na aparelhagem,
mc's concentram-se para a mensageme estragam fitas de cassete em sessões de rebobinagem.Queres saber como é que o Valete se mantém como o Picasso do rap?"como?" É que eu não faço dietas, dread... "hãã?" ...tou cada vez mais fat!!!Sempre escondido na toca, o hip-hoper que ninguém topa,quando eu brilhar a terra vai preferir girar à minha volta,luz e calor nestas linhas que deixam a temperatura no auge,que se foda o Equador eu tenho linhas de 360 graus!Duplo sentido mas eu sei que ninguém galou...Sou mais underground que um pénis de um afro-gigoloprofundidade metafórica do rapper V...ninguém vê!Tenho 3 pernas iguais, estimulo chicas no ponto Z.Ouves o Valete fazes copy e rap deixa de ser um hobbiee o teu cérebro vai recusar fazer testes anti-doping.A minha esferográfica é uma verga e fode wacks logo no prefácio,top mc's olham para ela como se tivessem falta de cálcio.Regulador de poesia fina,duas mentes alcalinas.Que se foda a genética,eu crio Valete clones com rimas,exibicionismo em Valeteísmo é liricismo,quando rimo descredibilizo o ateísmo,não é exibicionismo, topa, é liricismo,quando rimo tiro fundamento ao ateísmo.(Eles ainda não sabem onde é que está o segredodos verdadeiros mc's, Ace, Fuse, expliquem lá isso)[Ace]De bairro para bairro, de cidade para cidade,a verdade viaja por dentro da alma de quem sabe,a realidade conhece e mereceque eu deseje energia positiva e vida sem stress.Já que eu não posso,estou condenado a este poço,a inveja dos outros rói-me o corpo até ao osso, moço.Quero o suficiente para mim,para a minha gente,para poder manter o barco em frente,contra a corrente.Não quero chegar ao destino sozinho,eu partilho conhecimentos pelo caminhoe agora lá no cimo destribuo o respeito independentemente da origem,nos boatos normalmente é mentira o que dizem.O que fazem é minar o movimento interiormenteporque regem comportamentos,o orgulho unicamente,simplesmente o segredo está no sentimento,e eu cuspo palavras que marcam o cinzento no cimento.[Fuse]O segredo está no sentimento, acredita!O futuro está guardado para os que fazem pela vida,representam seja qual for a origem,partilham quando vencem com aqueles que sentem.(É aquela cena moço, Ace, Fuse, Valete, Chullage,o segredo está no sentimento, educação visual)[Fuse]Por esta luz que me ilumina e guiarimo frio como uma árvore gera a resina.Todos nós somos vítimas da injustiça,da minúncia descritiva da vida,a inveja por vezes está tão perto,inesperada e fria como uma noite de inverno.Renuncia ao ideal de ser um cidadão modelo,não estou moribundo, não preciso de sacramento.Relatos macabros nesta selva de macacos,são despejados sábios, ideias são como trapos.Nos dias de hoje dou-me ao luxo de ser humilde,agarrado com correntes ao orgulho de ser um músico.De sonhos impossíveis a acções possíveissomos invencíveis quando gravamos cenas incríveis.Abriu a época de caça à farsa, contra venenososimpedimos o triunfo dos porcos.Valete [featuring Ace, Adamastor, Fuse & Chullage]
Educação Visual