quarta-feira, 22 de março de 2006

Carta

Nunca te quis fazer mal
Nem tão pouco magoar
Solução anormal
Esta de me afastar.

Tudo o resto eu tentei
E também me magoei
Não te esqueças que te adoro
E do sítio onde moro
Terás sempre a porta aberta
Não deixarei de estar alerta.

Não precisas visitar
Podes apenas ligar
Mas não deixes de recordar
Que assim não quero ficar.

Não gostei deste texto
Deste poema, deste pretexto
Gostava de poder
Ter-te perto sem nos doer

Gostava de te abraçar
Sem te doer, sem magoar
Gostava de te amar
Sem ter alguém sempre a puxar
Sem ter alguém sempre a cuscar
Sempre a perguntar
Sem ter de me afastar...

Quero que saibas também
Que, como tu, o que quero é o teu bem
Bem estar físico, bem estar mental
Bem estar para contigo e para com os outros

Felicidade, saúde, alguma fortuna
E a permanência dessa roda de amigos
Que tão bem te faz, que tão bem te quer
Que nunca te abandonará, que nunca te renunciará
Tal como os dedos da tua mão
Que tão carinhosamente descreveste,
Não quero deixar de o ser
Nem te quero transformar num Asdrúbal! [era uma piada, ri-te!]
Quero ser a ilha secreta
Para a qual só tu conheces a ponte.

Agora sim já gosto um pouco do texto
Embora continue a achar o poema muito mau!
Nem sempre é facil expressar-me em rimas
Muito menos sem caderno
No entanto em texto não me costumam faltar as palavras
Apesar de ficar sempre algo por dizer
E neste caso concreto ter ficado ainda muito!


JoãOliveira
16.Mar.2006

2 comentários:

Anónimo disse...

Isto de meter post´s aqui para o meio em dias que são estão certos é para ninguem ver? Talvez com razão!!!


Xaitii*

Artemis * disse...

Agora sim!
eu vou dizer-te exactamente o que me disseste um dia, nao penses pelos outros!
nao penses que nao deves fazer isto ou aquilo para nao magoar as outras pessoas, porque o resultado e acabar por magoar ainda mais!
sentiste isso na pele, de uma forma ligeira, mas sentiste!
A vantagem do ser humano e a de aprender com os seus erros...
gosto muito, de tudo!!!