Já no trabalho (farsa socialmente aceitável)
Embora hoje com um humor um pouco fora do normal.
Graças às casualidades
Hoje faço-me acompanhar do meu caderno
Sempre com a finalidade
De tornar o meu sentimento eterno.
Hoje não há sonoridade,
Se a houvesse seria negra e pesada,
Transpareceria ódio e raiva
Por um grande amor originada.
Chego à conclusão que amo sem saber amar,
Escrevo do que não quero falar
Magoo quem não quero magoar
Descarrego em quem não devia descarregar
E por isso perco sem nunca ganhar
Perdoo sem nunca desculpar...
No fundo vivo por respeito
A quem de perto me segue
E a quem me tem no peito.
E por mais que tente que se despegue
Quando tal pessoa não existir
Quando tal sentimento não florir
Quando eu deixar de o sentir
É certo e sabido que é hora de ir...
JoãOliveira
03.Mar.2006
03.Mar.2006

3 comentários:
sim.........
coração rima com pão!
;)
so tu para me fazeres ver estas coisas...
beijo
odeio-te da mesma forma q a escritora do teu texto!
Para quem é independente é sempre altamente repreenssivel para mim qualquer tipo de morte provocada! A angustia ás vezes é muita e isso cega-nos mas não podemos deixar de ser mais fortes que nós próprios, afinal somos os nossos donos!
Acho que os poetas escrevem na esperança escondida de se esplicarem, de deixarem tudo relatado para que ninguém os acuse de que não disseram nada e como tal não poderam ser ajudados, na necessidade de que ninguem os culpe e não sendo deles a culpa de alguem será com certeza, mas, e principalmente, na necessicidade de serem entendidos. Acho eu, claro...
Como vem sendo cada vez mais habitual o texto está muito bonito.
BEGB, Rita*
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